Não é surpresa para ninguém que a universidade brasileira foi apossada de doutrinadores de políticas e ideologias de esquerda.
Nas áreas sociais, o protagonismo vermelho é acachapante!
A trupe esquerdista justifica-se afirmando que é preciso muita “teoria crítica”, já que não existem verdades – só as marxistas e suas ideologias identitárias da moda!-, mas somente relações de classe e poder. O velho papo da libertação dos oprimidos; é necessário derrubar a hegemonia capitalista…
Nas áreas humanas, em Administração e Negócios, embora com menor peso proporcional, as crenças sociais, econômicas e filosóficas rubras continuam a fazer a cabeça de jovens universitários.
Não vejo problema algum que alunos tomem contato com pensadores como Marx, Joseph Stiglitz, Paul Krugman e o badalado economista francês Thomas Piketty – e seus erros crassos -, porém, praticamente até poucos anos atrás, inexistia contato e familiaridade com os grandes pensadores das tradições clássicas liberais e de livre mercado.
A (falta de)ênfase por exemplo em Milton Fridman, Ludwig von Mises, Hayek, James Buchanan, Gordon Tullock, Robert Nozick e outros, é extremamente marginal.
Infaustamente, os alunos são encorajados a cair na falácia lógica “ad hominem”, rejeitando autores e assuntos que argumentam contrariamente a “razão e a verdade” esquerdista.
Tragédia do ensino universitário dos comuns!
Um ensino enviesado, seja de qualquer lado, é nefasto, improdutivo e destruidor!
Professores deveriam ensinar – não doutrinar – expondo objetivamente todas as principais correntes de uma área do conhecimento.
Afinal não é função precípua da Universidade – sinônimo de totalidade! – estimular os alunos a aprenderem e empregarem a razão com base em suas próprias compreensões e argumentações?
Querem transformar os alunos em clones ideológicos de doutrinadores vermelhos?
O predomínio de professores esquerdistas em economia, gestão e negócios, exacerba a hostilidade ao capitalismo, a propriedade privada, ao livre mercado e a tudo aquilo que seja contrário ao maior poder e a participação do Estado na vida econômica e social de um contexto social.
Claramente, o apoio de tais “mestres”, deve-se a tentativa de manter o poder excessivo do Estado, a fim de preservarem e explorarem governos e instituições religiosas para seus fins particulares.
Os falaciosos apelos socialistas bondosos, de uma sociedade mais justa, com mais segurança nos empregos existentes – mitigando a geração de maiores e novos -, de ações empresarias sem sustentação financeira, de novos modelos organizacionais “desierarquizados e revolucionários”, e a enfadonha conversa da exploração do empregador sobre os trabalhadores, depõem contra os princípios de uma verdadeira economia de mercado.
Por que será que todo professor de economia e/ou negócios, graduado, que cursou mestrado e eventualmente doutorado, que sempre foi fazedor “dos livros”, ou somente trabalhou numa universidade, tem sempre “soluções” centralizadoras ou dependentes do Estado, ou seja, socializantes, a fim de resolver os problemas circunstanciais reais no mundo econômico e social?
Por que será que todo professor de economia e/ou negócios, graduado, que cursou mestrado e eventualmente doutorado, mas que trabalhou e tem experiência nos mercados empresariais competitivos, sempre busca apresentar soluções diferentes e inovadoras que são descobertas nos mercados, independentes do intervencionismo estatal e focadas em crescimento econômico e geração de maior lucratividade, para os problemas econômicos e sociais num contexto real?!
Não tenho a menor dúvida de que essa é, infelizmente, a situação vigente!
A verdade é que quanto mais complexo e especializado é o mundo e a economia real, menos se pode esperar que um planejamento central possa compreender sabiamente os “planos”, preferências e necessidades de produção, consumo e inovações necessárias e desejadas para resolver melhor – e com menores custos – as necessidades e desejos dos cidadãos-consumidores.
Não é mais possível conviver com essa circunstância na educação enviesada dos comuns, que pressiona por políticas mais estatistas e que demoniza seus opositores.
Demanda-se aquilo que os falsos argumentos esquerdistas tanto repetem; a igualdade – pelo menos – quanto a exposição, estudo e debate da literatura liberal honesta e de comprovada qualidade!