Ah, os tempos de Covid-19 são mesmo virulentos (de fato!) e perigosos em todos os sentidos!
Acordo e me deparo com os dizeres de postagem de um caridoso professor de negócios (!) de uma Escola de Negócios, pertencente a uma universidade religiosa.
Para ser justo, com alguns outros “likes” de outros colegas professores benevolentes da mesma Escola de Negócios.
Foto é de um indivíduo sentado à beira da calçada, ao lado de um cão, com a mensagem: “Evitem ao máximo sair de casa”.
E ele responde: “Casa… Que sorte alguns tem. Né Jujubinha?”.
A respectiva ilustração traz somente o discurso: DEFESA URGENTE DA POPULAÇÃO VULNERÁVEL. CALAMIDADE PÚBLICA E FIM DA META FISCAL!
Pelo natural artifício humano, eu serei taxado de insensível, sem coração, egoísta, “capitalistinha” sem escrúpulos…
Entretanto: Sim, acredito que o Estado, e as respectivas autoridades médicas e sanitárias, têm a função e o dever de acionar as medidas cabíveis para manter a população bem informada e atualizada do perigo do contágio agressivo, daquilo que prioritariamente necessita ser feito para evitar tal contaminação.
Deve promover iniciativas que possam amenizar a situação individual e econômica emergencial da população, em especial dos mais carentes, no curto prazo, contudo, preocupadas com os impactos de longo prazo na “saúde social e econômica” dessa mesma população!
A grande ameaça, no entanto, é trivialmente, endeusar o Estado e acreditar ingenuamente que um plano “salvador”, oriundo da cabeça de políticos e “tecnocratas” – alguns até bem-intencionados” – continuará resolvendo magicamente nossos próprios problemas.
Crises como essas são, nocivamente, momentos oportunistas para àqueles que querem manter a farsa e a retórica do Estado grande.
Creio que soluções duradouras e saudáveis para uma vida digna sempre virão da verdadeira e livre inciativa individual!
Mais importante, a suposta excelsa bondade, desejosa de auxiliar às pessoas com recursos estatais – vindos do pagamento de impostos! – com a pregação do “fim da meta fiscal”, é exatamente aquilo que logo adiante potencializará a devastação das oportunidades de mais empregos, de mais renda e de mais desenvolvimento econômico e social para todos.
Cabe lembrar aqui do brilhante economista Thomas Sowell: “Não importa o quanto os políticos falem de solidariedade: jamais a tem com os contribuintes”!
A bem da verdade, a eventual cura do vírus virá mesmo da capacidade empreendedora e inovadora de empresas livres no mercado (que deveria ser livre!!!!), que de maneira descentralizada e operando competitivamente, desenvolverão as drogas redentoras e as soluções eficazes para a população.
A boa e alvissareira notícia de ontem, é que isso já está acontecendo! Maravilha!
É no mercado livre que a motivação empresarial emerge, e pelo “mágico” processo de destruição criativa, às inovações acontecem!
O grande problema desse pessoal educado e “bondoso”, é não compreender que não temos mercado quando há corruptos e corruptores no Estado populista e no meio empresarial espúrio, buscando o atendimento de seus próprios interesses, distorcendo a livre competição através de um ambiente regulatório favorável a empresas não-competitivas, aquelas que efetivamente castigam a população!
Claro que a severa crise viral exige ações enérgicas do Estado. Mas é também crucial atentar que é a tão malvada disciplina fiscal que irá possibilitar um ambiente institucional e econômico saudável, gerador de confiança para que investimentos ocorram nos mercados!
Professores de negócios e demais colegas: cuidado com os puros desejos altruístas descabidos!