A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, está estudando dificultar ainda mais a concessão do auxílio-reclusão, que consiste no benefício que é pago para a família de detentos. Além disso, o presidente da República, Jair Bolsonaro, já havia indicado que o teto para esse tipo de pagamento vai baixar de R$ 1,3 mil para um salário mínimo, que este ano foi corrigido para R$ 998,00.
Atualmente, apenas pessoas de baixa renda recebem o auxílio-reclusão, com 89% dos casos sendo representados por filhos de presidiários com até 19 anos de idade. No entanto, a equipe de Guedes pode reduzir ainda mais esse grupo, restringindo o direito de recebimento apenas para aqueles que conseguirem comprovar que dependem financeiramente do apenado.
De acordo com o ministro, a reforma da Previdência a ser apresentada pelo governo Jair Bolsonaro ao Congresso pretende economizar R$ 1 trilhão em 10 anos e deve ser aprovada “dentro de cinco meses”. Sendo assim, ele afirmou que a versão final da reforma da Previdência chegará nas mãos dos deputados e senadores “assim que o presidente se levantar da cama”.
(Equipe do site)