Um novo relatório divulgado pelo Departamento de Estado norte-americano sobre a situação dos Direitos Humanos no mundo denuncia inúmeras violações aos direitos fundamentais da população, contando com o apoio não da população, mas de umas forças de segurança, apoiadas por Cuba, que agem “com toda a impunidade na Venezuela.
Mas [Nicolás Maduro] recusou ceder o controlo com base na sua alegada ‘vitória’ nas eleições presidenciais de 2018, que foram amplamente condenadas como nem livres nem justas”, refere-se no documento. Que lembra que, em 23 de janeiro do ano seguinte, o líder da oposição, Juan Guaidó, assumiu o cargo de presidente da Assembleia Nacional e a função de chefe de Estado interino, “de acordo com as disposições da constituição”.
Maduro, porém, impediu Guaidó de exercer a autoridade dentro do país e, a 06 de dezembro de 2019, organizou eleições parlamentares “fraudulentas”, que quase 60 países e organismos internacionais declararam publicamente que não foram livres nem justas.
“Cada vez mais impopular entre os venezuelanos, o regime ilegítimo de Maduro dependia de serviços de inteligência civis e militares e, em menor medida, de gangues armadas pró-governo conhecidos como ‘coletivos’, para neutralizar a oposição política e subjugar a população”, lê-se no relatório do Departamento de Estado norte-americano.
(Equipe do site)