De acordo com Frances Haugen, ex-gerente de produtos do Facebook que vazou diversos documentos internos da empresa, o mecanismo de combate ao discurso de ódio da rede não reconhece idiomas de fora da América do Norte. Ela concedeu uma entrevista à Folha de S.Paulo.
“Uma das coisas que mais dissemina conteúdo violento é o fato de pessoas o recompartilharem em grandes grupos. Ele viraliza dessa forma. Desconfio que o português do Brasil não seja bem amparado pelos sistemas de segurança”, afirmou.
No entanto, o Meta, companhia que controla o Facebook, falou com o portal Poder360. “Temos especialistas brasileiros em diferentes localidades e baseados no país, e temos feito investimentos significativos em pessoas e tecnologia para aplicar nossas políticas em dezenas de idiomas, incluindo o Português”, indicou.
(Equipe do site)