Desmoronou a tese mentirosa do assassino Dionatha Bitencourt Vidaletti, de 24 anos. Ele matou pai, mãe e filho durante discussão de trânsito em Porto Alegre (leia AQUI).
Em depoimento à polícia, ele havia dito que a arma usada para matar os três era de uma das vítimas.
Desde o início a versão não parava em pé, segundo policiais.
Ontem, a mãe dele confirmou que a pistola 9mm pertencia à família – comprada pelo pai 16 dias antes – e que, portanto, seu filho não falou a verdade. No entanto, manteve a narrativa de que a arma teria sido deixada no local. A mesma não foi encontrada.
Conforme relato dos policiais, ela se emocionou em vários momentos e reiteirou que o filho agiu em legítima defesa.
Contou que atirou para cima para cessar a discussão e que, ao voltar para o carro, teria sido agredida. Mas ela não lembra por quem. E que então seu filho pegou a arma para protegê-la e disparou contra a família.
A polícia tem dúvidas sobre a história contada que apontaria para legítima defesa.
Leia as matérias anteriores nos links abaixo:
Chacina no trânsito: matador de família mentiu sobre arma, suspeita polícia
Foragido: Assassino de família não tinha licença para portar arma